sábado, 30 de junho de 2007

Ato na Inglaterra em Apoio a Cipla

Protesto na Embaixada Brasileiras na Inglaterra em apoio a Cipla e as fábricas ocupadas Brasil

Hoje, Terça-feira, 12 de Junho, uma estaca foi organizada fora da Embaixada Brasileira em Londres, em apoio aos funcionários de Cipla e Interfibras em Joinville, Santa Catarina, o Brasil. O objetivo da estaca foi chamar a atenção do Embaixador a situação séria que se desenvolveu em duas das fábricas ocupadas no Brasil.
Houve uma estaca viva de aproximadamente vinte unionistas comerciais e membros de Partido de Trabalho, o grito "Transmite Cipla" e outras frases de propaganda. O pessoal de Embaixada tinha aceitado antes da estaca receber uma delegação para discutir as questões que nos concerniram. Jorge Martin, o Secretário Internacional das Mãos da Campanha de Venezuela e Fred Weston foi recebido por um funcionário de embaixada para ouvir o que tivemos de dizer.
Explicamos o contexto à situação que emergiu em Joinville. Demos uma breve exposição de como os funcionários tinham ocupado as fábricas e os tinham estado dirigindo com sucesso no controle de funcionários. Os funcionários têm tido de repelir constantemente tentativas dos tribunais de agarrar os ativos das fábricas para pagar as dívidas dos proprietários prévios. Mas a maior parte dessas dívidas são de fato com o próprio estado. Por isso, a exigência dos funcionários que essas fábricas ser nacionalizado fazem sentido até de um ponto puramente financeiro da visão: o estado recuperaria as suas dívidas e os funcionários podem continuar produzindo, conservar os seus empregos e de fato criar a prosperidade.

Continuaremos a nossa campanha até que a justiça seja assegurada.
Aqui fornecemos o texto da carta que foi entregue a Embaixada:


A sua Excelência José Mauricio Bustani,
Embaixador do Brasil ao Reino Unido da Grande Grã-Bretanha e a Irlândia do Norte, Embaixada do Brasil em Londres, 32, Rua Verde, W1K de Londres 7AT, Inglaterra 12 de Junho de 2007

Querido Senhor,
Nós gostaríamos de chamar a sua atenção um evento sério que se realizou em Joinville, Santa Catarina, no dia 31 de Maio. Nas ordens do Juiz doctor Oziel Francisco de Sousa, 150 membros pesadamente armados da Polícia Federal invadiram a fábrica CIPLA e assumiram as instalações, com um mandato para deter os membros do comitê fabril. O mesmo aconteceu na fábrica Interfibras.
O Juiz impôs um administrador especial, que passou imediatamente a despedir 50 funcionários, entre eles o todo o Comitê Fabril eleito. A Polícia Federal foi desde então substituída por guardas privados, que entendemos estiveram pressurizando os funcionários para aceitar a intervenção do Juiz. As últimas notícias que temos são que os funcionários saqueados começaram agora a receber cartas oficiais que anunciam a sua despedida "pela justa causa", que significaria que esses funcionários perderiam todos os seus direitos.
O CIPLA foi dirigido pelos funcionários depois que os velhos proprietários o tinham abandonado deixando uma montanha da dívida. Os funcionários assumiram a fábrica, assim salvando mais de 800 empregos e estiveram dirigindo-o com sucesso desde então. Mas eles foram embaixo da pressão constante das autoridades para pagar a dívida dos velhos proprietários. Fazer assim pensaria levar à falência a fábrica com a perda subseqüente de mais de 800 empregos.
Os funcionários estiveram exigindo que o governo de Lula nacionalize as fábricas, como as dívidas são principalmente com o estado. Em vez disso agora temos uma situação como delineado em cima. A dívida foi acumulada por proprietários que entendemos estão sendo investigados para a corrupção e outras más condutas.
Como membros de Sindicatos Britanicos, dirigentes de sindicatos, membros do Partido de Trabalho, inclusive o membro do parlamento de John McDonnell, somos muito preocupados com o que se está realizando em Joinville.
Solicitamos que você transmita o nosso assunto às autoridades no Brasil e os peça intervir e pôr fim imediatamente na perseguição dos funcionários e a gerência do CIPLA e fábricas Interfibras. Solicitamos a retirada dos guardas de segurança privados das fábricas e permitimos que a gerência eleita entre sem a ameaça da detenção, que as despedidas ser retirado e que os funcionários ser permitido encontrar-nos em uma reunião e livremente determinar o seu próprio fado.
A Polícia Federal não deve ser usada contra os funcionários que estão fazendo apenas a defesa dos seus empregos e sustento. Eles não são criminosos!
Já tomamos esta pergunta em cima de em vários congressos de união comerciais na Grã-Bretanha, como a lista atada de assinaturas testemunha. Continuaremos fazendo campanha nesta questão até que os funcionários sejam justamente reinstalados no seu lugar do trabalho.

Agradecimento,
Jorge Martin, Secretario internacional da Campanha Mãos Fora da Venezuela,
John McDonnell MP Hayes & Harlington
Jeremy Dear Secretario Geral do Sindicato Nacional dos Jornalistas
Rob Sewell NUJ Central London Branch, Vice Chair
Steve Jones NUJ Central London Branch Treasurer
Sylvia Sharpe NUJ Book Branch Vice Chair
Rachel Heemskerk Regional Secretary PCS, East of England
Martin Page Branch Chair Leicester PCS
Matt Wells PCS Defra Assistant Organiser
Councillor Phil Waker, Dagenham
Any Blake CWU Secretary No 7 Branch, London
Andy Viner ASLEF Steward, London
Ron Grave UNISON Branch Secretary East Anglia NHS Branch
Mark Turner UNISON Secretary, Cardiff Branch
Mike Gaskell AMICUS Secretary Construction Branch, Merseyside
Ian Woodall TGWU Official, Southampton

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